Segundo a metodologia do órgão para calcular o índice de destruição florestal, no Amapá, 4500 metros quadrados por dia são desmatados.
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Plataformas ambientais desenvolvidas pelo Ministério Público Estadual calcularam o índice de destruição e prejuízo por dano florestal no Amapá. O resultado nos dois primeiros meses de 2021, mostrou que no estado foi desmatado 4.500 metros quadrados por dia.
Essa área, que equivale a um campo de futebol a cada dois dias, dá ao Amapá prejuízo diário de R$ 1.042,19, segundo o Sistema de Valoração Econômica do Dano Ambiental Colibri, desenvolvido pelo MP.
As informações são do setor de Geoprocessamento do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP. Os dados estão disponíveis graficamente no Boletim de Desmatamento 2021.
Esses gráficos são resultado da união de análises das plataformas Terrabrasilis/INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (SAD-IMAZON).
O mapeamento é distribuído entre Unidades de Conservação (UC), Terras Indígenas, Projetos de Assentamento e biomas: campo, cerrado, floresta, área cultivada e mangue, existentes no Estado.
Acréscimo de desmatamento nos dois primeiros meses de 2021 foi de 21,69 hectares
No município de Oiapoque foi registrada a maior incidência de desmatamento, 15,41%, e em Mazagão o menor índice, 1,78%. Os demais municípios em que as ocorrências foram registradas são Vitória do Jari, Cutias e Macapá.
Confrontados com os dados coletados pela Sema, de 1999 a 2018, e pelo MP-AP, de 2019 e 2020, o acréscimo de desmatamento nos dois primeiros meses de 2021 foi de 21,69 hectare, ou 0,21 km2.
Entre as medidas para conter o desmatamento e responsabilizar os responsáveis, o MP ajuizou em 2020 e 2021, 45 ações judiciais.
