Abandonadas pela mãe, 7 crianças são resgatadas famintas, nuas e trancadas

Caso ocorreu no Bairro Marabaixo 4, na zona oeste de Macapá. Crianças foram levadas pelo Conselho Tutelar.
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Por RODRIGO ÍNDIO

O Conselho Tutelar resgatou, na tarde desta sexta-feira (4), sete crianças que estavam trancadas com a irmã adolescente, de 17 anos de idade, em um pequeno barraco no Bairro Marabaixo 4, zona oeste de Macapá. Elas viviam em condições subumana e estavam sem comida. A mãe abandonou os filhos no imóvel, segundo a denúncia.

De acordo com o conselheiro tutelar Helton Luiz Costa, as 3 meninas e 4 meninos estavam sem condições mínimas de sobrevivência. As crianças têm entre 3 e 7 anos.

Com o apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal, a casa foi arrombada. Ficou constatado que as crianças não haviam se alimentado e estavam nuas, com sinais de desnutrição e com algumas feridas. O local estava bastante sujo, com lixo espalhado por toda parte e era bastante quente.

“Seria impossível de manter essas crianças morando ali. Nós vamos ficar procurando a extensão familiar dessas crianças, saber do pai, da mãe, dos avós e se não acharmos outra solução, vamos ter que abrigar”, disse o conselheiro da zona oeste.

Os vizinhos confirmaram que as crianças estavam nestas condições há vários dias. O tempo exato ainda está sendo apurado.

Conselheiro Helton Luiz Costa resgatou as crianças…

… com o apoio da…

… Polícia Militar

Agente público observa crianças trancadas, no calor

Crianças foram levadas para a sede do Conselho Tutelar zona oeste…

… onde foram alimentadas

“Na casa não tinha nenhum tipo de alimento, não tinha água. Era uma situação bastante complicada”, acrescentou Helton Luiz.

As crianças foram levadas à sede do Conselho Tutelar da zona oeste. Lá, receberam os primeiros cuidados e foram alimentadas.

Era a irmã adolescente, de 17 anos, quem tomava conta das crianças

Crianças viviam em meio ao lixo dentro da casa

Elas estavam trancadas em…

… um cubículo…

… junto com lixo

Helton Luiz Costa conversa com a adolescente que tomava conta das crianças

O caso deve ser investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e ao Adolescente no Amapá (Dercca) para que os responsáveis sejam penalizados.

Seles Nafes
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