“Pode ter redução tarifária”, arrisca presidente da CEA após venda da estatal

Companhia de Eletricidade do Amapá agora é privatizada. A nova controladora da CEA deve assumir integralmente a companhia é até o final de 2021.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Logo após o leilão virtual realizado na tarde de sexta-feira (25), onde a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) foi arrematada pela Equatorial Energia, o presidente da CEA, Marcos Pereira, falou ao Portal SelesNafes.com que o consumidor amapaense não tem com o que se preocupar em relação a um possível aumento tarifário.

Segundo ele, o reajuste tarifário é anual e parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou seja, não depende das companhias estaduais. No entanto, Marcos passou uma mensagem para tranquilizar o consumidor amapaense e ressaltou até a possibilidade – não garantia – de uma redução tarifária em 2022.

“O consumidor não tem com o que se preocupar. O reajuste tarifário é anual e há até a possibilidade de redução tarifária ano que vem. Temos uma agência reguladora que está atenta a este processo”, declarou o presidente da CEA.

Ocorrendo ou não a redução, a Equatorial assinou contrato que a obriga a manter “equilíbrio tarifário”, ou seja, a tarifa não pode sofrer reajustes exorbitantes. A nova controladora da CEA foi a única a dar lance no leilão virtual, que foi sediado em São Paulo.

Marcos Pereira considera que a população não deve mirar sua análise no valor de venda simbólico e sim no conjunto de investimentos que o Estado deverá receber, na dívida que a empresa assumiu e na obrigação contratual que a Equatorial tem para melhorar a qualidade no fornecimento de energia dos 16 municípios amapaenses.

A dívida da CEA gira em torno de R$ 1,2 bilhão

A dívida da CEA já chegou a ser de aproximadamente R$ 2 bilhões e hoje gira em torno de R$ 1,2 bilhão, sendo a maioria com a Eletronorte.

Funcionários

Sobre os cerca de 150 funcionários do quadro da CEA, o presidente relembrou que essa questão está resolvida há alguns anos. Aqueles que optaram pela transposição, ficam no quadro estadual. O restante, fica à disposição da nova empresa pelo prazo de dois anos e apenas a Equatorial Energia é que poderá dizer o destino destes trabalhadores.

Quanto ao processo geral, Marcos Pereira considerou exitoso e um passo importante para o Amapá.

“O leilão foi um sucesso, um passo importante para o Estado do Amapá”, concluiu Marcos Pereira.

O processo de transição para que a nova controladora da CEA assuma integralmente a companhia é até o final de 2021.

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