Por SELES NAFES
As mudanças na equipe efetuadas neste fim de semana pelo governador Waldez Góes (PDT) ampliaram a aliança com o PSDB, do deputado federal Luiz Carlos, e consolidaram o rompimento com o Pros, do vice-governador Jaime Nunes e do deputado federal Acácio Favacho. A mexida tem a ver com as eleições do ano que vem.
O empresário Jaime, dono da toda poderosa Domestilar, Nutriama, TV Record e da Norte Log, entre outras grandes empresas, é candidato ao governo do Estado, e já havia se distanciado de Waldez há pelo menos 2 anos, quando os dois começaram a divergir sobre o enxugamento de despesas no governo. Nos últimos meses, Pros perdeu o Ipem e o Procon, entre outros.
O PSDB, agora mais acomodado no governo, é aliado de Waldez e do senador Davi Alcolumbre (DEM), que já declarou apoio à candidatura do ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís (sem partido), também ao governo do Estado.
No sábado (3), o último órgão onde Jaime ainda determinava as nomeações, a Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap), passou a ser dirigida oficialmente pelo deputado Luiz Carlos, já empossado como novo presidente da agência. No lugar dele na Câmara, quem assumiu foi o suplente Pedro da Lua (PSC).
Outra mudança que fortaleceu ainda o PSDB foi a nomeação do vereador de Macapá Odilson Nunes na presidência da Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria). Quem assume o lugar dele é o suplente Bruno Santos, também tucano.
Pelo visto, 2022 já chegou.