Na zona oeste de Macapá, apagões viram rotina

Bairros mais afetados ficam na região do Marabaixo e residenciais na Rodovia Duca Serra. Foto: SELES NAFES
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Por SELES NAFES

Para os moradores da zona oeste de Macapá, as interrupções no fornecimento de energia viraram rotina nas últimas semanas, desde que o período mais quente do ano começou. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que acaba de ser vendida e passa por um processo de transição, admite o problema e culpa a própria estrutura de distribuição.

A zona oeste compreende os bairros do Marabaixo, Goiabal, Lagoa dos Índios, Distrito do Coração e pelo menos uma dezena de residenciais e empresas que ficam ao longo da Rodovia Duca Serra. Moradores relatam de 4 a 6 apagões por semana, sempre envolvendo explosões de transformadores.

Nesta quarta-feira (18), mais uma explosão de transformador, por volta das 10h, deixou moradores sem o fornecimento. O plantão da CEA informou que foi necessário desligar o alimentador do Bairro Alvorada para fazer a manutenção de urgência. Até as 15h, a energia ainda não tinha retornado à maioria dos bairros da zona oeste.

Em uma nota enviada ao Portal SelesNafes.Com, a direção da CEA admitiu problemas com alimentadores que atendem a região. A causa seria a baixa capacidade de distribuição diante da demanda nesta época do ano, especialmente com aumento do uso das centrais de ar condicionado.

“Estas ocorrências se intensificam principalmente em horários de pico”, escreveu a companhia.

A CEA, que acaba de ser comprada por um grupo privado com sede no Distrito Federal, disse que atua com medidas paliativas para amenizar o problema em toda a capital e municípios.

CEA foi vendida no dia 25 de junho. Foto: CEA/Divulgação

“Contudo, há a expectativa de melhoria a partir dos investimentos iniciais por parte da empresa Equatorial Energia, vencedora do leilão de concessão do setor elétrico do Amapá que ocorreu em junho deste ano. A empresa que será a controladora do serviço tem prazo para assumir até dezembro. Entre as obrigações está o aporte de capital imediato de R$ 400 milhões e R$ 500 milhões em um prazo de cinco anos”.

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