Estado envia mais 100 mil litros de água potável para o Bailique

Governo do Amapá prevê o envio de 500 mil litros do produto nos próximos dias ao arquipélago, distrito de Macapá.
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A ajuda humanitária continua chegando ao Bailique, distrito de Macapá, que sofre com a salinização da água do Amazonas e o fenômeno das Terras Caídas. No sábado, mais 100 mil litros de água potável foram enviados aos moradores do arquipélago.

Na semana anterior, o Executivo estadual abasteceu o distrito com 100 mil litros do produto. Os 200 mil litros de água enviados fazem parte de um total de 500 mil litros que são previstos de chegarem na região ainda nos próximos dias.

O Estado também enviou 250 cestas de alimentos às famílias atingidas. Cada cesta possui 43 itens essenciais da alimentação básica, como: feijão, arroz, farinha de mandioca, óleo de cozinha, açúcar, leite, café, entre outros produtos.

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) enviou, também no sábado (23), um sistema de filtragem para auxiliar, temporariamente, na manutenção da qualidade da água.

Defesa Civil leva…

.. água potável…

… para comunidades afetadas pela salinização…

… e Terras Caídas. Fotos: Ascom/GEA

Para abastecer o distrito de forma definitiva, o governo trabalha na instalação de uma Estação de Tratamento de Água. A estrutura será capaz de produzir 10 mil litros por hora e será inserida em uma balsa que também receberá uma bomba de captação. A logística da operação consiste em extrair água do rio em pontos próximos ao Bailique que ainda não foram atingidos pela salinização.

Terras Caídas

O avanço do mar sobre os leitos dos rios causa da salinização da água na região. A crise é monitorada pelas equipes do Governo do Estado junto de outro fenômeno chamado “terras caídas”.

Esse fenômeno é caracterizado pela erosão que provoca o avanço de sedimentos da margem para os leitos de água e o desmoronamento do solo, ameaçando também a integridade de estruturas, como casas e edificações públicas.

Desde 2015 um grupo de trabalho permanente é comandado pela Defesa Civil Estadual, que com apoio de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) e outras instituições, realizam estudos e prestam assistência à população da região afetada.

Seles Nafes
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