Diante do aumento do número de novos casos e de um novo dado que revelou que 80% dos pacientes internados por covid-19 não receberam nenhuma dose da vacina ou estão com o ciclo vacinal incompleto, o Amapá decidiu antecipar o reforço contra a doença.
Por isso, recomendou às prefeituras que reduzam o tempo de aplicação entre a 2ª e a 3ª dose para 4 meses. Anteriormente esse tempo era de 5 meses.
Mas atenção: a medida é válida para pessoas a partir de 18 anos que já receberam as duas doses dos imunizantes CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer há, pelo menos, 4 meses.
A dose de reforço deverá ser, preferencialmente, a vacina da Pfizer, independentemente de quais doses a pessoa tenha recebido anteriormente.
No caso de quem recebeu a vacina da Janssen, antes em dose única, o reforço pode ser aplicado com o mesmo imunizante em um intervalo de dois a seis meses após a primeira dose.
A exceção é para mulheres grávidas ou no período pós-parto (puérperas) que tomaram a Janssen – elas devem receber o imunizante da Pfizer como segunda dose. Todas as medidas respeitam orientações repassadas pelo Ministério da Saúde (MS).
Atualmente, o Estado tem, aproximadamente, 177 mil pessoas que não tomaram nehuma dose. O Estado diz que tem disponibilizado, nos dias úteis e fins de semana, as vacinas para 1ª, 2ª e 3ª doses em shoppings, de casa em casa; à noite, e tem exigido comprovação de esquema vacinal para entrada em grandes eventos.
Além disso, no último dia 6 os festejos de Réveillon 2022 promovidos pelo Estado e municípios foram cancelados.