TSE homologará eleição no PTB, avisa Kassyo Ramos

Secretário geral Kassyo Ramos conversa com ex-presidente nacional Roberto Jefferson: ex-presidente Graciela Nienov tenta se manter no cargo ilegalmente, afirma dirigente
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Por SELES NAFES

A eleição do dia 11 de fevereiro que escolheu a nova executiva nacional do PTB será homologada nos próximos dias pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação é do secretário-geral do partido, o empresário amapaense Kassyo Ramos.

Nesta segunda-feira (7), ele desmentiu a ex-presidente da legenda, Graciela Nienov, que vem divulgando ter um documento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que supostamente a mantém no cargo.

O CNJ, na verdade, nada tem a ver com a eleição interna de um partido, assunto que é administrado pelo TSE. O Conselho de Justiça é o órgão responsável por fiscalizar a atuação de magistrados em todo o país.

Graciela foi eleita em novembro passado, mas, semanas depois, a executiva acabou sendo dissolvida com a renúncia de todos os integrantes da chapa. No dia 11 de fevereiro, uma nova eleição escolheu o deputado estadual Marcus Vinícius (RJ) como o novo presidente e Kassyo Ramos o secretário-geral.  

Entretanto, neste fim de semana, ignorando a nova eleição, Graciela Nienov divulgou que continuará sendo a presidente da legenda se escorando no documento do CNJ. O Portal SN apurou que se trata de um apostilamento, uma espécie de autenticação.

“Logo após a eleição, imediatamente, registramos em cartório a ata validando o processo eleitoral”, explica Kassyo Ramos.

Senhas

A situação de Graciela pode se complicar. Mesmo tendo perdido quatro ações judiciais no Distrito Federal tentando invalidar a eleição do dia 11, ela teria tentado movimentar dinheiro do fundo partidário do PTB para pagamento de despesas da legenda, como alugueis e pagamento de pessoais.

O banco, contudo, não permitiu.

“O banco nos avisou (executiva) que ela estava tentando movimentar o dinheiro. Ela será processada civil e criminalmente”, adiantou o secretário.

“O TSE ainda não homologou a eleição do dia 11 porque existem trâmites a serem cumpridos e logo depois veio o recesso de Carnaval. Mas o ministro Fachin vai assumir agora o tribunal e teremos a conclusão do processo”, concluiu.

Seles Nafes
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