Com cardiopatia, bebê de 1 mês luta para sobreviver

Família está fazendo campanha para arrecadar dinheiro para transferir a criança para o Estado de São Paulo, onde passará por uma cirurgia.
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Por ANDRÉ SILVA

Valentina da Silva Araújo nem bem chegou ao mundo e já começou a travar uma verdadeira luta para sobreviver. Ela está internada no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá, desde que nasceu, porque os médicos detectaram que ela tem uma má formação no coração, além de ter síndrome de down.

O pai do bebê, o professor de educação física Adriano Augusto de Araújo, de 46 anos, explicou que o problema no coração da filha é no septo ventricular. Ele tem a função de separar o ventrículo esquerdo do direito, para que não haja mistura de sangue venoso (pobre em oxigênio) com o arterial (rico em oxigênio).

“O batimento cardíaco é muito forte pra ela, que é uma bebezinha de um mês e meio. O médico disse que é só operando”, lamentou o pai.

Ele disse que a cirurgia da filha não pode ser feita no Amapá, por se tratar de um procedimento muito delicado. Afirmou que já deu entrada em toda a documentação no Programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) do estado e aguarda a transferência da filha por meio de uma UTI aérea.

Bebê está internada no hospital desde que nasceu. Fotos: Adriano Augusto

Laudo confirma o problema

“A médica disse que só tem duas saídas pra ela: ou opera em Belém, ou opera em São Paulo. E como em Belém não tem leito, a doutora está falando mais em São Paulo. Mas ela precisa de uma UTI Móvel porque em um avião comum, ela não vai aguentar”, explicou, angustiado, o pai.

Ele começou uma campanha para arrecadar o valor necessário para fazer a transferência da filha o mais rápido possível, porque teme que ela não aguente esperar até que seja encaminhada pelo TFD.

Professor Adriano Augusto está angustiado com a situação da filha

Valentina na incubadora

“Governo ajuda, mas estou vendo que vai demorar e ela não aguenta esperar. Começamos com várias campanhas para ver se a gente arrecada um dinheiro, pelo menos a metade e depois a gente empresta o resto. Não sei, a gente está lutando para que ela viaje o mais rápido possível”.

De acordo com Araújo, o custo da transferência por meio de uma UTI é alto e a família não tem condições de arcar com tudo. Ele pede para quem puder ajudar que entre em contato pelo número (96) 9 9181-2559.

Seles Nafes
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