Por RODRIGO ÍNDIO
Com o objetivo de oferecer um procedimento menos invasivo e mais humanizado na hora do parto, a nova maternidade pública do Amapá, a Bem Nascer, irá disponibilizar leitos com banheiras para que as pacientes se sintam mais à vontade.
A iniciativa busca respeitar e assegurar todos os desejos da mãe, desde a escolha da posição e do local para dar à luz até não usar, sob hipótese alguma, analgésicos para aliviar a dor.
“Aqui, no Amapá, na rede pública e privada, só o hospital maternidade Bem Nascer que conta com esse tipo de ambiência de parto. É de uma humanização que não tínhamos experimentado na rede materno-infantil. É muito inovador e traz referência de grandes centros de maternidade do Brasil para um parto de respeito à mulher”, comentou o secretário de saúde, Juan Mendes.
O novo espaço, na zona norte de Macapá, será entregue pelo governo do estado na tarde de hoje (27) e passará a atender amanhã (28), de forma regulada e integrada com a maternidade Mãe Luzia, localizada no Centro. Este funcionamento inicial será de forma faseada e pode durar até 30 dias. Depois, será porta aberta 24 horas.
São 63 leitos, entre CPN’s (Centros de Parto Normais), PPP’s (Parto, Pré Parto e Puérperio), classificação, sala vermelha, alojamento conjunto, clínica cirúrgica e centro cirúrgico, além de rede neonatal (UTI Neo, Semi Neo e Neo Canguru).
Segundo o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), a maternidade Bem Nascer Drª Eucléia Américo irá contemplar em 60% a rede de saúde obstétrica e neonatal no Amapá. O investimento na requalificação da unidade foi de R$ 2,6 milhões.
“Tudo, aqui, diz respeito à tecnologia, a capacidade profissional e humanização. Realmente uma grande entrega à sociedade amapaense, fruto de muito esforço conjunto. Vamos aumentar nossa capacidade de resposta e atendimento dessa política pública”, destacou o governador.
Góes disse, ainda, que programou entregar o espaço no início de 2020, mas com a pandemia da covid-19 o local precisou ser adapto e utilizado para acolhimento de pacientes impactados pelo coronavírus.
A nova unidade terá capacidade para realizar cerca de 600 partos mensais entre normais e cesárias, além de 1,2 mil atendimentos entre urgência e emergência obstétrica.
A capacidade é de 3,5 mil atendimentos para triagem neonatal que consiste em: testes do pezinho, orelhinha, coração, olhos e linguinha; 6 mil exames de análises clínicas.
O local contou com a contratação de 416 profissionais de saúde e 200 pessoas para aturem na área de apoio.