Atropelamento na Marcha: em meio a ‘jogo de empurra’ e silêncio, família se queixa de abandono

Josimara Costa, de 36 anos, já passou por duas cirurgias e aguarda leito numa UTI
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Por SELES NAFES

A família da jovem atropelada pelo trio elétrico da Marcha para Jesus, no último sábado (2), em Macapá, confirmou nesta terça-feira que uma pessoa da coordenação do evento ligou se solidarizando, mas que na prática não fez nada para que a moça tivesse auxílio no tratamento.

Josimara Oliveira Costa, de 36 anos, continua internada em estado grave no Hospital de Emergências, onde passou por duas cirurgias. Ela aguarda a abertura de um leito em UTI.

Ontem (4), a Secretaria de Cultura do Estado informou que disponibilizou para o evento apenas estrutura de palco, som e iluminação, e que não possui contrato com trios elétricos.

Foi uma resposta a uma nota de uma organização que se identifica como Movimento Liberta Amapá, na qual atribui a contratação do veículo à Secult.

A prefeitura de Macapá, principal apoiadora do evento e organizadora do Macapá Verão, que absorveu a Marcha para a Jesus, ainda não se pronunciou sobre o assunto, assim como nenhum dos políticos que se aproveitaram do evento para montar palanque eleitoral.

 

Josimara teve múltiplas faturas na bacia e mutilação do órgão genital no atropelamento. Há suspeita também de lesões nos rins.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Acidentes de Trânsito. A família contratou um advogado criminalista para acompanhar o inquérito.

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