Após perda total, empresa dona de catamarã fala em ação criminosa

Apesar do trabalho intenso, bombeiros não conseguiu salvar a embarcação
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Por RODRIGO ÍNDIO

A empresa Rios Linhas Fluviais da Amazônia, proprietária do Catamarã consumido pelo fogo, na tarde do último sábado (6), na orla de Macapá, disse que não descarta a hipótese de o incêndio ter sido proposital. A informação não é confirmada pelo Corpo de Bombeiros do Amapá, que ainda apura as causas do sinistro.

Em nota encaminhada à imprensa, a empresa revelou que o catamarã “Rio Araguari” já havia sido alvo de outras ações criminosas, e que antes do incêndio teve vários objetos furtados, mesmo estando numa área particular.

Ainda no sábado, quando o catamarã estava em chamas, populares e trabalhadores do estaleiro naval chegaram a comentar com a reportagem do portal SelesNafes.Com que usuários de drogas viviam na área interna do Catamarã utilizando entorpecentes.

O incêndio provocou uma imensa coluna negra de fumaça tóxica que pôde ser vista de vários pontos da capital e chamou a atenção de curiosos. O controle das chamas durou boa parte da tarde e início da noite.

O Corpo de Bombeiros detalhou que ação foi demorada por conta da quantidade de material combustível e inflamável. A perda foi total.

Catamarã de R$ 8 milhões foi completamente destruído. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Catamarã já havia sido alvo de criminosos. Foto: Rios/Divulgação

Estiveram na ação três viaturas Auto Tanques, três Auto Bombas Tanque e ambulâncias que voltaram para a base porque não houve feridos.

Ainda há fumaça na estrutura, mas os bombeiros informaram que não há risco de o fogo voltar.

Um dos sócios da embarcação, o ex-deputado estadual Jorge Amanajás, foi questionado pela reportagem sobre se a embarcação tinha seguro, mas ainda não deu retorno. O barco foi construído ao custo de R$ 8 milhões pela empresa, após financiamento do Banco do Amazônia.

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