Por SELES NAFES
O candidato ao governo do Amapá pelo MDB, Gilvam Borges, ainda não dispõe de nenhum centavo do fundo eleitoral para tocar a campanha deste ano. Dentro do partido, a informação é de que o candidato é alvo de “fogo amigo”.
Este ano, com base no universo de eleitores do Amapá (cerca de 550 mil), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixou em R$ 3,5 milhões o teto de gastos de uma campanha para o governo.
A campanha de Jaime Nunes (PSD), por exemplo, já tem garantidos mais de R$ 3 milhões, a maior arrecadação até agora entre os cinco candidatos que disputam o Setentrião.
Pelo cronograma do MDB, o primeiro aporte do fundo eleitoral deveria ter ocorrido no início desta semana, mas isso não aconteceu, e até o início da noite desta quarta-feira (31) não havia qualquer previsão.
Gilvam, que preside o partido no Amapá, já tentou falar com o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, mas ainda não recebeu resposta. Nos bastidores do MDB, é forte a informação de que filiados do próprio partido tentam minar a campanha de Gilvam para retaliar e forçar a uma redução das críticas ao ex-aliado, Jaime Nunes.
Acostumado a fazer campanha a pé e em cima de um carro com uma caixa de som, pelo visto o presidente do MDB vai ter que exercitar ainda mais os meios alternativos de pedir votos.
Enquanto isso, outros candidatos do MDB estão com as campanhas abastecidas. A candidata ao Senado, Rayssa Furlan, por exemplo, já tem mais de R$ 2 milhões.