Por SELES NAFES
Terminou a aliança entre Gilvam Borges (MDB) e Dr Furlan (sem partido), que começou em 2020 na campanha pela prefeitura de Macapá. Na tarde desta quinta-feira (1º), o presidente regional do MDB anunciou o rompimento político com o prefeito, a quem acusa de tê-lo apunhalado.
O anúncio foi feito em suas redes sociais num vídeo curto, onde Gilvam insinua que houve uma conspiração encabeçada pelo prefeito e pela primeira-dama, Rayssa Furlan (MDB), candidata ao Senado.
Ontem (31), Gilvam disse ter sido alvo de um plano para deixá-lo sem o fundo eleitoral na campanha ao governo (Rayssa já recebeu R$ 2 milhões do MDB), com o objetivo de enfraquecer as ofensivas contra o vice-governador e candidato ao governo, Jaime Nunes (PSD).
“Após a punhalada nas costas e notícias ruins só nos resta a alegria de poder levantar sempre. Estou de pé, levando a melhor proposta de governo que esse estado já viu”, garantiu na abertura do vídeo de hoje.
O candidato ao governo pelo MDB lembrou que Rayssa anunciou hoje de manhã que irá pedir votos para Jaime Nunes, após acordo com a executiva nacional do MDB.
“Declararam apoio ao meu adversário número um. Entregamos o espaço que nos ligava como aliados (na prefeitura). A lei do retorno existe. A indenização virá e o reconhecimento será entregue aos justos e honrados”, concluiu.
Até às 16h de hoje, o MDB ainda não tinha repassado nenhum real para a campanha de Gilvam, que está em 3º lugar nas pesquisas de intenção de votos com cerca de 5%, segundo o Ipec (ex-Ibope).