Por SELES NAFES
O presidente do Podemos do Amapá, o empresário Marcos Ribas, nega que tenha agredido fisicamente o ex-prefeito de Santana, Geovani Borges. O crime, segundo Borges, teria ocorrido durante a campanha eleitoral numa polêmica envolvendo trocas de suplentes na chapa de Rayssa Furlan (MDB).
Segundo Marcos Ribas, que foi denunciado por Geovani Borges numa delegacia de polícia no fim de agosto, o que houve foi apenas um bate-boca sobre uma assinatura que seria de Marcos Ribas onde ele declinava do cargo de suplente na chapa. Marcos afirmava que a assinatura era falsa, como comprovou perícia da Polícia Federal.
“Em virtude da apresentação por parte do senhor Giovane Borges, a época representante da coligação MDB/PODEMOS ao TRE, de uma falsa renúncia ao cargo de primeiro suplente de senador, fato este devidamente comprovado em laudos da Polícia Federal, entregues em anexo a esta nota ao próprio portal Seles Nafes”, disse em nota enviada ao site.
A confusão com Geovani Borges, segundo o próprio registrou no boletim de ocorrência, ocorreu no dia 26 de agosto em um hotel na orla de Macapá.
Assinatura
Ele também negou que tenha reconhecido a autenticidade da assinatura.
“Importante salientar que no dia 17/10/2022 na 85º sessão judiciária o TRE acatou o laudo da Polícia Federal e anulou todos os atos praticados pela coligação em virtude do reconhecimento da falsidade da assinatura”, acrescentou, referindo-se a uma confusão sessão do tribunal onde até os desembargadores tiveram dificuldades para compreender toda a confusão criada pelo Podemos e o MDB de Gilvam Borges.
No fim das contas, Rayssa concorreu, mas acabou sendo derrotada. O MDB, que concorreu ao governo com Gilvam Borges, também perdeu.
Independentemente dos resultados, o juiz Augusto Leite mandou intimar esta semana todas as partes envolvidas na suposta ocorrência de agressões e ofensas para uma audiência de conciliação.
notícias de Macapá