Da REDAÇÃO
Além da população em geral, os furtos de cabos de internet e telefonia também têm trazido transtornos ao funcionamento da Rede Comunitária de Ensino e Pesquisa da Região Metropolitana de Macapá (Metroap) – malha de fibra óptica de 38 quilômetros de extensão, que alcança 10 instituições científicas.
Quando os criminosos atingem fios da Metroap, eles interrompem o desenvolvimento de projetos que necessitam de alta capacidade de comunicação, como telemedicina e videoconferências.
Segundo a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), muitas vezes por causa de cabos furtados, vários projetos são afetados direta ou indiretamente, pois a maioria dos atendimentos e processos administrativos internos são informatizados, o que resulta em prejuízos na prestação dos serviços públicos.
No setor privado, supermercados, bancos, lojas e outros estabelecimentos sofrem grandes prejuízos financeiros em virtude dos sistemas de caixa ficarem fora do ar quando ocorre falha na internet.
Por isso, a Setec reuniu órgãos estaduais e federais se segurança, operadoras de telecomunicações, para definir estratégias de ação para combater a prática.
A partir de agora, o Centro de Gestão da Informação (Prodap) vai fornecer um mapa detalhado da Metroap para auxiliar as forças de segurança pública do Amapá a coibir os crimes.
“Com operadoras de telecomunicações e órgãos públicos trabalhando de forma integrada, vamos conseguir reduzir a ocorrência de furtos de cabos e fios de cobre no estado”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia, Edivan Barros.
Em abril, um novo encontro irá avaliar os resultados alcançados. Participaram da reunião representantes do Prodap, Universidade Federal do Amapá, Polícia Militar do Amapá, Polícia Rodoviária Federal, Anatel, Secretaria de Justiça e Segurança Pública e operadoras de telecomunicações.