Na tarde desta sexta-feira, 15, a prefeitura de Macapá se posicionou sobre a invasão e o isolamento do prédio da prefeitura por grevistas da educação e da saúde. Em nota, a PMM afirmou que os portões trancados impediram o acesso de 363 servidores e o funcionamento de departamentos essenciais para o município.
De acordo com a nota, na área tributária, por exemplo, 120 contribuintes não puderam adquirir certidão e, consequentemente, não puderam pagar tributos. A Secretaria de Planejamento não conseguiu dar prosseguimento ao processo que vai resultar na liberação de R$ 112,6 milhões do PAC Médias Cidades. Os recursos serão usados no asfaltamento de ruas da capital.
Além disso, fornecedores também ficaram no prejuízo. “Hoje a prefeitura pagaria R$ 2 milhões para fornecedores, R$ 69 mil de aluguel social, além de inúmeras outras tarefas urgentes que dependem de cumprimento de prazos e horários rigorosos”, diz a nota.
O comunicado finaliza afirmando que a prefeitura continua disposta ao diálogo com as categorias em greve, mas “não vai deixar de buscar caminhos legais para garantir o direito do servidor de acessar seu local de trabalho, a segurança do patrimônio predial e a reparação de prejuízos aos cofres publicados causados por este ato isolado, sem apoio da maioria das categorias e de amparo legal”.
A entrada na sede da prefeitura foi liberada pelos grevistas por volta das 11h30min depois de uma negociação com gestores. Antes disso, os servidores deram um abraço simbólico no no prédio.