Bandido que lambia faca com sangue de vítimas é morto em confronto com a PM

Criminoso morreu em troca de tiros com o 1º Batalhão da PM do Amapá, em área de pontes atrás do Residencial Açucena, na zona de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um criminoso conhecido por torturar vítimas em assaltos e crimes na fronteira norte morreu nesta quinta-feira (2) em confronto com a Polícia Militar do Amapá.

Elias Leite de Souza, o Frank, de 23 anos, trocou tiros com militares 1º Batalhão em uma área de pontes atrás do Residencial Jardim Açucena, Bairro Novo Buritizal, na zona sul de Macapá. Ele morreu no local.

De acordo com relatório do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciodes), a equipe policial patrulhava a região quando se deparou com três suspeitos.

Quando os policiais tentaram abordá-los, os suspeitos correram em direção a passarela Antônio Ferreira De Jesus. Dois conseguiram escapar, mas o terceiro se escondeu em uma residência de madeira na passarela. De lá, segundo a polícia, ele começou a disparar.

Crime ocorreu numa área de pontes…

… com entrada ao lado desta igreja. Fotos: Olho de Boto/SN e Divulgação

Elias era dono de extensa ficha criminal

Casa de madeira onde ocorreu o confronto. Foto: Olho de Boto

Os militares entraram na casa e, no revide, o suspeito foi atingido. O óbito foi confirmado pelo Samu e ele o atirador foi identificado como Elias Leite de Souza, que respondia a vários processos por roubo e furto.

Sadismo

O delegado Charles Corrêa, de Oiapoque, a 590 km de Macapá, informou que o Frank tinha um extenso histórico de crimes na fronteira e era um bandido que chamava a atenção da polícia pelo sadismo com o qual agia contra as vítimas durante as ações criminosas. Ele também era conhecido por ostentar armas em status de redes sociais.

Elias era conhecido por torturar vítimas

Criminoso ostentava armas nas redes sociais

Segundo o delegado, nos roubos a residência, Franck costumava torturar as vítimas física e psicologicamente. Ele as feria com a ponta da faca e em seguida lambia o sangue da vítima na lâmina.

“Ele era um cara muito sádico. Vítimas relatavam que ele chupava o sangue delas. Ele sempre se escondia para São Jorge [Guiana Francesa]. Ele era muito ‘liso’, muito perigoso”, ressaltou o delegado Charles.

Seles Nafes
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