Justiça Federal manda arrancar fiação elétrica de ocupação em Macapá

Trabalho foi acompanhado pela PM. A ordem partiu da Justiça Federal no Amapá.
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Por ANDRÉ ZUMBI

A Justiça Federal mandou retirar toda a fiação elétrica clandestina que alimentava uma ocupação às margens da Rodovia Norte Sul, na zona norte de Macapá.

A ordem, que aconteceu durante a manhã desta sexta-feira (17), foi cumprida pela Polícia Militar e CEA Equatorial, gerou revolta dos ocupantes da área.

A determinação foi do juiz federal João Bosco Soares e faz parte do processo de reintegração de posse da área “J”, pertencente à União. Na decisão, o juiz ordena a interrupção da rede clandestina.

“(…) inclusive com a retirada e remoção de toda a fiação elétrica existente no local, uma vez que o fornecimento irregular de energia elétrica serve como incentivo à ocupação ilícita daquela área, bem como fomenta o aumento indiscriminado de invasões no local”, diz a petição.

Ordem foi cumprida pela CEA Equatorial …

… com apoio da Polícia Militar. Fotos: Reprodução/Redes Sociais

A PM acompanhou os trabalhos e não registrou nem resistência dos invasores, apesar dos protestos verbais. A reportagem esteve no local e falou com ocupantes que dizem sentir-se prejudicados.

Janicleide Sousa, de 42 anos, mora no local há 4 anos. Ela relatou que, além dos fios, foi levado um transformador rural, comprado pela comunidade.

“Não temos pra onde ir. A nossa comida vai estragar toda. Eles levaram todos os nossos fios”, lamentou a ocupante.

Janicleide (camisa branca) ao lado de vizinhos: “Não temos pra onde ir. A nossa comida vai estragar”

Ocupação fica…

.. às margens da rodovia Norte Sul

A CEA Equatorial ressaltou que a ação é o cumprimento de uma decisão judicial acerca de um processo movido pela União, em razão dos moradores estarem em uma área pertencente ao poder federal.

“A empresa, na condição de distribuidora de energia elétrica, realizou o que foi determinado na decisão judicial, que foi o desligamento imediato da rede clandestina no local, em razão do risco de segurança”, pontuou a companhia.

Seles Nafes
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