Vereador é executado judicialmente por empréstimo com dono da Sião Thur

Empréstimo de 100 mil foi firmado com promissória em 2018, e hoje é calculado pela justiça em R$ 328,1 mil
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Por SELES NAFES

O vereador de Macapá e líder do governo na Câmara, Caetano Bentes (Rede), passa por um problema na vida privada que invadiu a seara política. Ele está sendo executado judicialmente por uma dívida com o empresário Décio Santos, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes do Amapá (Setap), e dono da Sião Thur e de outras empresas do setor.

A dívida, que começou em 2018 em R$ 100 mil, hoje é calculada em R$ 328,1 mil pelo Tribunal de Justiça do Amapá. O valor original foi identificado na promissória como um empréstimo pessoal, e passou a ser cobrado judicialmente em setembro de 2022.

No dia 17 de fevereiro deste ano, a juíza Keila Utzig, da 5ª Vara Cível de Macapá, determinou a penhora de bens do vereador e o pagamento de 10% desse valor referente aos honorários dos advogados do empresário. Em caso de desobediência, o honorário passaria a ser de 20%.

Desde então, oficiais de justiça têm tentado encontrar bens em nome do parlamentar para pagamento de parte da dívida, mas não encontram nada nas diligências.

Vereador pediu R$ 100 mil emprestados a empresário do setor de transportes. Foto: Arquivo

Presidente do Setap, Décio Santos, pediu bloqueio de contas

No último dia 11 de março, Décio Santos ingressou com um pedido de bloqueio de contas, já que não tinha recebido nenhum pagamento.

Na petição, o empresário requer ainda a indicação de bens pelo CPF de Caetano Bentes, a inclusão do nome dele nos serviços de proteção ao crédito como SPC e Serasa, e até a suspensão da CNH. Esse pedido ainda não foi julgado.

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