Policiais encontram faca com aluno e pedem que população não compartilhe ameaças

Estudante de 17 anos, no interior do Amapá, disse que estava se sentindo ameaçado; ele já tinha passagem por roubo
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Por SELES NAFES

Policiais civis e militares encontraram na mochila de um aluno de uma escola estadual do interior do Amapá, além dos cadernos e dos livros, uma faca. Foi durante uma ação de prevenção em Porto Grande, município a 105 km de Macapá, onde os moradores também estão preocupados com a onda de ameaças.

O nome da escola está sendo mantido em sigilo. O adolescente de 17 anos foi apreendido e conduzido para a Delegacia de Polícia. Os pais foram chamados para prestar depoimento, e o aluno afirmou que usava a arma branca para se proteger.

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“O menor alegou que na semana passada se envolveu numa briga durante uma partida de futebol, e estava se sentindo ameaçado. Por isso, alegou que precisava se proteger”, explica o delegado Bruno Braz, que fez a apreensão.

O caso será encaminhado para o Ministério Público, que pode representar contra o adolescente por infração análoga ao porte de arma branca. Ou seja, ele pode ser processado criminalmente.

Desde que o Brasil foi tomado pela onda de ameaças e ataques a escolas, os policiais civis e militares de Porto Grande decidiram planejar uma ação de prevenção com participação do Conselho Tutelar.

A ação consiste em abordar alunos suspeitos ou já denunciados por outros crimes, como foi o caso do menor de 17 anos com a faca. Ele já tinha passagem por roubo.

Delegado Bruno Braz pediu que população não compartilhe ameaças

Policiais e conselheiro tutelar (de azul) intensificaram fiscalizações

A comunidade escolar de Porto Grande também passou a receber mensagens com supostos planejamentos de ataques. O delegado Bruno Braz pediu que as pessoas não ajudem a propagar as ameaças, mas que procurem as autoridades, imediatamente.

“O policiamento foi reforçado e estamos trabalhando na identificação dos autores das mensagens. O que tá prejudicando nosso trabalho é esse compartilhamento em massa da população. Isso atrasa, dificulta e até inviabiliza a identificação dos autores e ainda causa mais medo na população”, comenta Braz.

“Eu peço que quem tenha recebido esse tipo de mensagem não compartilhe e encaminhe apenas, única e exclusivamente pra delegacia responsável”, conclui.

Seles Nafes
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