Professores e técnicos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) paralisaram suas atividades por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira, 28. As duas categorias afirmam que reivindicações feitas em 2012, ano da última greve, ainda estão pendentes.
Os grevistas se reuniram pela manhã em frente à universidade para deliberar sobre o movimento. A presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap), Érica Pinto de Azevedo, destacou as principais reivindicações que são nacionais, como a manutenção da democracia universitária e da autonomia universitária, defesa da manutenção do caráter público e gratuito da educação.
“Além das três, temos também a reestruturação de carreira, que foi totalmente desorganizada em 2012. Quem discutia essa pauta era uma entidade que tomou a frente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que nas negociações junto ao governo federal nos prejudicou bastante”, completou.
Já no caso dos técnicos, segundo sua coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos, Arlene Costa, a principal reivindicação é um aumento de 27,5% no piso da tabela, considerando as perdas de 2011 a 2016.
“Tem também a data-base para primeiro de maio, turnos contínuos com redução da jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas semanais sem ponto eletrônico e sem redução de salário entre outras”, explicou Arlene Costa.
As duas categorias deliberaram ações e estabeleceram seus comandos de greve. Eles se reunirão nesta sexta-feira, 29, na Praça da Bandeira, em frente ao Colégio Amapaense a partir das 9 horas.