AP terá mais 3 mil militares do Exército com criação da Brigada da Foz do Amazonas

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O Exército decidiu aumentar sua presença na Região Amazônia e escolheu o Amapá para sediar a Brigada Militar Foz do Amazonas, organismo que vai comandar o 34º Batalhão de Infantaria de Selva e outros batalhões na Amazônia Oriental, que compreende o Pará e parte do Maranhão. Na prática, a medida aumenta o contingente de fuzileiros nas áreas de fronteira do Extremo Norte.

Como passo inicial da implantação da Brigada, hoje foi nomeado o novo comandante de fronteira do Amapá. O tenente-coronel Alexandre Ribeiro de Mendonça chega com a missão de implantar o projeto até 2017. “Com essa brigada militar nós traremos um maior contingente da inteligência do Exército para o Amapá, melhorando o combate às ações ilícitas na fronteira do Oiapoque”, explicou o novo comandante empossado hoje.

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O próximo passo é iniciar a construção da área que receberá esse contingente especial de combate e inteligência. “Nós já fizemos estudos e queremos usar as áreas adjacentes do 34º BIS para a construção das instalações da brigada. Estamos apenas finalizando o projeto para dar início a construção, que inicia provavelmente no segundo semestre”, frisou o comandante.

Uma das mudanças significativas com a instalação da brigada é o aumento no contingente do Exército na área da Amazônia Oriental, especialmente no Amapá que será a sede da brigada. Atualmente, o 34 º BIS do Amapá tem cerca de 830 militares. Com a implantação da nova corporação esse número subirá para cerca de 3 mil militares, aumentando assim as chances de jovens ingressarem no serviço militar. “Hoje só no Amapá recebemos quase 8 mil jovens a cada novo alistamento, porém apenas 200 são absorvidos pelo Exército, os demais ficam como combatentes dispensados, uma realidade que deve mudar com a implantação da brigada”, antecipou o tenente-coronel.

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O surgimento do projeto de construção da Brigada da Foz do Amazonas surgiu após a criação do Comando Militar do Norte, que compreende a área de selva do Pará e a área de fronteira do Amapá, no ano passado. Com a briga, será possível unir as três frentes da Amazônia Oriental: 34º BIS/AP, 2º BIS/PA e o Batalhão de Infantaria Leve, localizado em São Luiz. Todos estão subordinados à matriz em Macapá.

Além de mais soldados e oficiais, a Brigada da Foz do Amazonas trará militares especialistas em engenharia militar, telecomunicações, medicina e outras áreas.

Seles Nafes
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