Por CAROLINA MACHADO
A taxa de desemprego no Amapá apresentou o maior índice na Região Norte do Brasil. Os dados foram divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Contínua (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com pesquisa, a desocupação do Amapá no segundo trimestre de 2023 foi de 12,4%. Isso mostra que houve um aumento de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao 1º trimestre anterior, que apontou o índice de 12,2%. Em relação ao mesmo período de 2022, o aumento da taxa subiu em 1,0 p.p., que estava em 11,4%.
O percentual coloca o Amapá em 1º lugar na escala da região Norte, que teve ainda Amazonas com 9,7%, Acre com 9,3% e Pará com 8,6%, seguidos de Tocantins (6,5%), Roraima (5,1%) e Rondônia (2,4%).
O Instituto concluiu também que a taxa de desocupação do Amapá no segundo trimestre de 2023 foi a terceira maior do país, ficando atrás dos estados de Pernambuco e Bahia. A média nacional foi registrada em 8,0%.
A taxa de desocupação no Amapá por sexo apontou 10,4% para os homens e 15,1% para as mulheres no segundo trimestre de 2023.
Em relação ao nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto está em 19,3%. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa é 17,7%. Para as que possuem o nível superior completo, o índice cai para 7,1%.
No segundo trimestre de 2023, foram registradas 22 mil de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Em 2022, esse número era maior, quando 23 mil pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado no Amapá foi de 86 mil pessoas neste segundo trimestre de 2023. O percentual da população ocupada do Amapá que trabalha por conta própria é de 31,7%.
A taxa de informalidade para o Amapá é de 46,1% da população ocupada, ocupando a 12ª maior do país.
A renda média mensal habitual no Amapá é de R$ 2.529. No primeiro trimestre deste ano, o rendimento era de R$ 2.477.
No mesmo período de 2022 era de R$ 2.254. O Amapá teve o 15° rendimento médio real mensal habitual entre as Unidades da Federação. Os melhores foram Distrito Federal, com R$ 4.823, São Paulo, com R$ 3.537, e Rio de Janeiro com R$ 3.529. Os piores rendimentos registrados foram nos estados do Maranhão, com R$ 1.836, Bahia, com R$ 1.836, e Alagoas com R$ 1.979.