Por IAGO FONSECA
Principal acesso à zona norte de Macapá, a Ponte Sérgio Arruda, será demolida em novembro. A área inferior passa por serviços de adequação para receber as vigas horizontais da nova estrutura, com entrega prevista para março de 2024.
A reestruturação do Canal do Jandiá no perímetro da ponte, com alargamento para quatro faixas de rolamento, redução de altura, ciclofaixas, calçadas e urbanização da área são partes do projeto, que também contempla os acessos à ponte com rotatória e retornos.
A atual estrutura será seccionada e destruída com uso de duas escavadeiras equipadas com rompedor, segundo a CCN Construtora, responsável pela obra. No momento, o canal é aterrado parcialmente para receber o impacto dos destroços, sem prejudicar as fundações já concluídas. A nova ponte terá 4 metros de altura.
“Atualmente, o serviço executado é a finalização da concretagem dos blocos de coroamento, enquanto que as longarinas de concreto estão sendo confeccionadas fora do local para agilizar os trabalhos, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Cássio Cruz.
Durante a interdição do trecho, as principais rotas para o norte de Macapá serão a Via Expressa Anníbal Barcellos, interligada com a Rua São Paulo, e a Rua do Boeirinho, que conecta os bairros Infraero I e Pacoval pelo muro do aeroporto. Bem como a Rodovia Norte-Sul, com acesso da zona oeste à norte pelo Bairro Alvorada.
Segundo a construtora, o processo de demolição tem previsão de conclusão para 30 dias, com a demolição, compactação e retirada de entulhos. Após o processo, guindastes farão a instalação das vigas longarinas, que são pré-moldadas em um canteiro de obras na Praça do Barão, no centro de Macapá.
A obra é realizada com recursos federais de R$ 15 milhões, articulados pelo senador Davi Alcolumbre (UB) e pelo deputado federal Vinicius Gurgel (PL), com contrapartida municipal de R$ 600 mil para elaboração do projeto.
Inaugurada há 20 anos, com 160 metros de extensão, a Ponte Sérgio Arruda é o principal acesso do Centro à zona norte da capital. Em 2016, foram instalados grampos nas cabeceiras da ponte, após os blocos de concreto apresentarem rachaduras e infiltrações.