Por IAGO FONSECA
As ruas movimentadas de Macapá receberam novos pontos de câmeras de videomonitoramento para desencorajar infrações de trânsito. Dos vinte pontos já instalados, nove receberam substituição de equipamentos e local.
Os nove pontos foram organizados mediante estudo de engenharia da Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac), que apontou vias onde o fluxo de veículos é intenso e concentram dificuldades e acidentes.
A proposta foi bem vista pelo mototaxista Arielson Cordeiro, que trabalha com o transporte de passageiros há 15 anos no Bairro Buritizal. Ele contou que o principal problema que enfrenta no dia a dia são os condutores que avançam as preferenciais.
“O motorista hoje em dia não respeita ninguém. Aqui na rotatória da Feira do Produtor eles avançam e ainda se acham direito. Com a ajuda da câmera fica melhor para esclarecer casos de acidentes, dá uma segurança”, relatou o motorista.
Os novos pontos de monitoramento estão nas esquinas das Ruas e Avenidas São Paulo com Rio Grande do Norte, General Rondon com Feliciano Coelho, Beira Rio com Pedro Lazarino, Claudomiro de Moraes com 13 de setembro, Cândido Mendes com Coracy Nunes, São José com Presidente Vargas, Marcelo Cândia com Almirante Barroso e nas Ruas Professor Tostes e Minas Gerais nas esquinas da Avenida Prof. Cora de Carvalho.
De acordo com o chefe do Centro Controle Operacional (CCO) da CTMac, Yanik Souza, a qualidade da segurança viária com novos equipamentos vai auxiliar na educação, gerenciamento, controle e supervisão no trânsito.
“Quando um condutor chega em um perímetro com fiscalização eletrônica a gente consegue inibir que ele não faça aquilo que ele fosse fazer se não tivesse fiscalização, como estacionar em vaga de pessoas com deficiência, por exemplo”, explicou Yanik.
Além da conscientização, as fiscalizações eletrônicas atuam na identificação de condutores infratores para aplicação de multas.
“A partir do momento que ele cometeu uma determinada infração ele passa a ser condutor infrator, então o monitoramento também está aqui para inibir esse tipo de situação, mas se ocorrer será penalizado. A cidade está em crescimento, em transformação, e o trânsito precisa evoluir junto”, concluiu o chefe do CCO.