Da REDAÇÃO
Em nota sobre o incidente envolvendo o operador de empilhadeira desaparecido Renan Lobato da Silva, a Companhia Docas de Santana (CDSA) informou que o trabalho de embarque e desembarque de cargas no Porto de Santana é realizado por operadores portuários pré-qualificados e que os motivos que levaram ao sinistro ainda são desconhecidos.
A companhia deu detalhes sobre a operação que ocorria no momento do acidente, na tarde de terça-feira (16). A empresa contratada para o serviço é a L.P. Port Services, que estava em cima de uma balsa atracada a contrabordo do navio Asian Katra. O navio opera no carregamento de óleo de soja e açúcar, destinados à Venezuela.
“A equipe da Guarda Portuária da CDSA foi chamada para intervir na ocorrência e agiu de imediato na tomada de providências isolando o local do acidente e acionando a Marinha do Brasil, o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar, que estiveram no local para dar início às buscas para localizar o trabalhador, assim como os procedimentos de investigação”, diz um trecho da nota.
A CDSA declarou ainda que lamenta profundamente o acidente e informou que está totalmente empenhada juntamente com as autoridades competentes, para elucidação dos fatos e das investigações já instauradas.
No fim da tarde de ontem, um sonar da Marinha encontrou a empilhadeira a 32 metros de profundidade, mas Renan da Silva Lobato ainda continua desaparecido. As buscas pelo trabalhador seguem na Doca de Santana. O operador é casado e tem dois filhos, dois meninos, um de 9 e outro de 3 anos de idade.