Por SELES NAFES
Com 21 votos e três ausências, a deputada estadual Alinny Serrão (União) foi a reeleita, na manhã desta quinta-feira (15), como presidente da Assembleia Legislativa do Amapá até 2027. O mandato dela terminaria em fevereiro de 2025, mas, após um acordo com a maioria, ela conseguiu pavimentar a reeleição antecipada, baseada no próprio regimento interno da Casa, que permite a reeleição a qualquer momento a partir do segundo ano da atual legislatura.
A chapa União e Trabalho, encabeçada por Alinny, não teve concorrentes, mas encontrou resistência. Até ontem (14), o deputado Errinelson (PL) esperava impedir a eleição por meio de uma liminar solicitada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele queria uma decisão parecida com que ocorreu na Assembleia de Tocantins, onde o pleito também tinha sido antecipado.
No entanto, o ministro Cristiano Zanin entendeu que o caso era específico de Tocantins, e não necessariamente significava que se tratava de um ato inconstitucional. Além disso, o ministro deixou claro que antes de chegar ao STF, o tema deveria passar por outras instâncias.
A novidade na chapa eleita hoje é a volta de Kaká Barbosa à mesa diretora da Assembleia, acordo que debelou um pequeno grupo que se opunha à presidente, e que hoje votou nela.
Na votação, os parlamentares foram proibidos de entrar na cabine onde estava a urna portando aparelhos celulares.
A mesa diretora, que só será empossada em fevereiro de 2025, terá a seguinte formação.
1º Vice-presidente: Jaime Peres (PTB)
2º Vice-presidente: Kaká Barbosa (PL)
1ª Secretária Edna Auzier (PSD)
2º Jesus Pontes (PDT)
3º Dr Victor (Rede)
4º Liliane Abreu (União)
Ao discursar, a primeira mulher a ser reeleita presidente da Assembleia Legislativa do Amapá voltou a dizer que continuará realizando sessões nos municípios (foram 11, em 2023), e que pretende continuar debatendo sobre a exploração de petróleo na costa do estado.