O fim de semana chegou. Que tal uma pescaria sem precisar ir muito longe não. Uma verdadeira pescaria urbana. O local, na Zona Oeste de Macapá chama-se Lagoa dos Índios. É só preparar o anzol, conseguir uma boa isca e aguardar o peixe que pode virar o prato do dia, frito e acompanhado de uma bela tigela de açaí.
Para muitos, a pesca na lagoa é uma atividade corriqueira e serve para relaxar no fim de um dia de trabalho. Um exemplo é o seu Alex Claiton Dias, que trabalha com serviços gerais. Depois de chegar do trabalho ele diz que sai de casa, no Bairro Jesus de Nazaré, direto para a Lagoa dos Índios.
“Sempre gostei de pescar e todos os dias depois das 17 horas venho para me divertir e quem sabe levar um peixe para comer com aquele açaí”, diz sorridente.
Mas quem vai à lagoa pela primeira vez precisa saber que terá concorrência. A pesca no local atrai muitas pessoas que vêm de vários bairros de Macapá. Além disso, alguns usam equipamentos improvisados para pescar e se dão bem, como é o caso do office boy Ricardo Araújo. Ele pesca usando um arpão improvisado, ferramenta que para ele deixa a pesca mais divertida.
“Assim a pesca fica mais divertida e eficiente. Até porque os peixes da lagoa não gostam de uma isca parada. Então, para conseguir é necessário ter agilidade. Por isso venho com meus óculos de mergulho e meu arpão para garantir um bom peixe”, contou Ricardo, que mostrou que a sua técnica traz resultados.
Tem gente que vem da Zona Norte em busca pescar na lagoa. “Sempre que posso estou por aqui. Moro distante, mas a minha mãe mora no Marabaixo e eu sempre que venho visitá-la. Mas venho preparado para uma pescaria antes de voltar para casa”, contou o batedor de açaí Carlos dos Santos.
Claro que nem tudo são rosas, ou melhor, peixes. Existe também a possibilidade de pescar um muçum, que é uma espécie de cobra misturada com peixe, e que dá muito trabalho ao se enrolar na linha e no anzol. Veja no vídeo abaixo.