Por JONHWENE SILVA, de Santana
Após a atuação de mais de 100 militares do Corpo de Bombeiros, 20 viaturas e a utilização de mais de 500 mil litros de água, o incêndio que atingiu a loja Visual Fashion na última terça-feira, dia 9, foi controlado. Os trabalhos duraram quase 30 horas consecutivas.
As causas do sinistro ainda deverão ser apuradas, porém, suspeita-se que a oscilação na rede elétrica do bairro possa ter causado um curto-circuito no interior do estabelecimento, provocando o fogo – uma hipótese não descartada pelos militares.
O incêndio atingiu o terceiro pavimento da loja, onde estavam localizados o estoque de roupas, calçados e outras mercadorias, que estavam envolvidos em material plástico ou papelão. A dificuldade de visibilidade devido à fumaça e à escuridão complicou a ação dos bombeiros. As equipes se revezaram no combate às chamas, mas o calor excessivo impedia que os militares permanecessem por mais tempo.
A dificuldade de acesso aos departamentos devido ao layout da loja foi outro problema relatado pelos militares. Um dos proprietários do estabelecimento, que acompanhou todo o trabalho dos bombeiros, preferiu não se pronunciar oficialmente e evitou discutir o tamanho do prejuízo causado pela perda dos produtos consumidos no incêndio.
“Foi necessário interromper o fornecimento de energia elétrica em todo esse perímetro. Enfrentamos muitas dificuldades desde o primeiro chamado via Ciodes. Quando identificamos a complexidade da ocorrência, acionamos equipes de diversas unidades para dar suporte no combate às chamas. Nossa maior preocupação era evitar que o fogo se alastrasse para outros prédios, havia esse risco”, destacou o Coronel André Machado, um dos coordenadores da operação.
Após a extinção do fogo na terça-feira, os militares do Corpo de Bombeiros continuam trabalhando no rescaldo do sinistro para evitar que qualquer fagulha reacenda o incêndio. Segundo o Coronel André Machado, de maneira geral, a ação foi considerada positiva.
“Tivemos o uso, pela primeira vez, da escada Magirus e de drones com leitura térmica, que possibilitou a identificação de focos de calor. Esses equipamentos foram fundamentais no combate ao incêndio. Agora vamos aguardar a perícia no local para determinar como o incêndio começou”, concluiu.