Por SELES NAFES
É preciso ter muito tempo disponível para ir ao Correio em Macapá, especialmente no fim da manhã ou na hora do almoço. Na Agência Central, que deveria ser a melhor opção, os servidores saem para almoçar e deixam apenas um colega no guichê. A agência funciona na Avenida Coriolano Jucá, no tradicional Centro Comercial de Macapá.
O local está decadente e desorganizado. No caixa que emite as senhas, é fácil pegar uma de “prioridade” mesmo que a pessoa não seja idosa, gestante ou portadora de deficiência. Graças a essa facilidade, clientes sem sensibilidade passam na frente de quem espera há mais de duas horas com a senha “normal”.
Não há um funcionário para fiscalizar a emissão de senhas automáticas. Nos 8 guichês, na hora do almoço, apenas um servidor chama clientes que precisam receber alguma encomenda.
Uma servidora, sem nenhuma pressa, chama senhas repetidas vezes de clientes que desistiram e já foram embora. Por volta das 13h desta sexta-feira (3), mesmo sem aparecer o cliente chamado no sistema, a funcionária continuou insistindo nas mesmas senhas até receber as primeiras reclamações de quem estava na fila desde 10h30.
A explicação de um funcionário para a lentidão: é “hora do almoço”. Teoricamente, o Correio deveria funcionar normalmente em horário corrido, das 8h às 15h.
Além da lentidão, não há um gerente para reclamar e nem segurança armada, uma imprudência para um local onde há movimentação de dinheiro e bens.