Com três dias de greve na saúde, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde) do Amapá espera uma contraproposta do Governo do Estado sobre o pagamento do retroativo da categoria. Eles realizaram uma manifestação em frente ao Palácio do Setentrião, no Centro de Macapá, na manhã desta quarta-feira, 8. Além de melhorias estruturais, a categoria reivindica o pagamento de retroativo desde abril. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ficou de reunir ainda hoje com a classe.
O Amapá possui cerca de 6 mil servidores no quadro da Saúde, sendo que 2 mil funcionários são enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes laboratoriais e auxiliares administrativos. Segundo o Sindicado dos Servidores da Saúde do Amapá (Sindsaúde-AP), cerca de 70% da classe aderiu a greve.
“Fizemos a proposta para que o pagamento seja parcelado de 6 vezes, sendo a primeira parcela para outubro. Não é apenas o pagamento do retroativo. Queremos melhores condições de trabalho e um atendimento digno à população”, afirmou o presidente do Sindsaúde, Ismael Rodrigues.
Durante a manhã desta quarta-feira houve uma reunião a portas fechadas entre o Sindsaúde e a Sesa. Segundo a Secretaria, a intenção é resolver o empecilho, mas é importante que os servidores tenham a real dimensão da situação financeira do Estado e o momento de crise que o país enfrenta.