Lucas sugere nova estrutura para agilizar licenciamentos do petróleo e outras riquezas

Senador do Amapá informou que Ibama possui pouco mais de 20 técnicos para analisar projetos estratégicos do Brasil
Compartilhamentos

Por SELES NAFES

O senador Lucas Barreto (PSD-AP) defendeu ontem (14), na tribuna do Senado, mudanças na estrutura técnica que avalia e emite licenciamentos ambientais para a exploração de riquezas estratégicas do Brasil, como petróleo.

Segundo ele, a Margem Equatorial tem potencial para 14 bilhões de barris de petróleo e uma mega jazida de gás. Além disso, existem outras riquezas que já poderiam estar sendo exploradas, gerando empregos e royalties para os estados.

E ainda mais: existe vontade política e compreensão da presidência da República sobre a importância do petróleo para o Brasil.

“Tenho acompanhado os esforços da presidente da Petrobras e do ministro da Energia em esclarecer ao próprio governo, mas o petróleo e o gás não são mais vantagem arrecadatória para o Amapá, Pará, Maranhão e Rio Grande do Norte. Agora, a exploração é uma questão de soberania nacional”, pontuou.

Lucas criticou a estrutura de licenciamento de portos, ferrovias e unidades como a Reserva de Cobre e Ouro (Renca), cujo a demora emperra investimentos privados. No Ibama, explicou, existem pouco mais de 20 técnicos para analisar esses projetos estratégicos para o Brasil.

O senador defendeu que o Senado e o governo discutam a criação de uma nova plataforma de governança para agilizar a análise desses projetos.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!