Comida precária: fornecedora de refeições diz que operação policial foi ‘surpresa’

Empresa citou avanços na prestação de serviço e que vem mantendo diálogo com o Ministério Público
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Da REDAÇÃO

A empresa Salutar, um dos alvos desta quarta-feira (28) na Operação Escudeiro, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, se disse surpresa com a investigação que cumpriu hoje 20 mandados de busca e apreensão. A empresa enviou nota ao Portal SN.

A Salutar é investigada por fraude em contrato e no fornecimento precário de alimentos para unidades hospitalares gerenciadas por um instituto ligado ao governo do DF. De acordo com a Polícia Civil, há suspeita de direcionamento e de um rombo de aproximadamente R$ 300 milhões. O advogado Waldenes Barbosa, de Macapá, foi um dos alvos do cumprimento de mandados.

A empresa afirma que não esperava a operação, pois há um mês, durante uma reunião de prestação de contas, explicou ao Ministério Público avanços que teriam sido implementados no serviço prestado.

“Esses avanços refletem nosso compromisso em entregar serviços de alta qualidade, em consonância com as exigências das unidades de saúde que atendemos. Desde o início de nossas operações, temos nos empenhado em aprimorar continuamente a qualidade do atendimento oferecido a pacientes e colaboradores”, informou a empresa.

Os avanços incluiriam reformas dos banheiros das unidades atendidas, modernização de equipamentos usados na produção de alimentos, capacitação profissional, cardápios especiais e manutenção de equipamentos.

“A Salutar está colaborando integralmente para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos. Reafirmamos nosso compromisso com a ética e a legalidade em todas as nossas ações”.

O governo do DF informou que está assumindo o fornecimento de refeições nos hospitais que antes eram atendidos pela Salutar.

Seles Nafes
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