Por ALBERTO PEREIRA GÓES, Analista de Ciência e Tecnologia (MPEG/MCTI)
Caro Parlamentar Federal
No contexto da perspectiva real (no meu entendimento) da exploração de recursos de hidrocarbonetos (petróleo e gás) na costa do Amapá, se discute, no meio acadêmico, científico e tecnológico regional e nacional, a criação de uma unidade de pesquisas (um Centro de Ciências e Tecnologias) voltado às realidades da foz do rio Amazonas.
Não obstante a existência de unidades de pesquisa e tecnologia do porte do Museu Goeldi, da Universidade Federal do Pará, da Universidade Federal do Amapá e do Instituto de Pesquisas do Amapá- IEPA, onde se pratica pesquisas e ensino sobre vários aspectos da realidade da foz do rio Amazonas, creio ser também irreversível a instituição de novo órgão federal que se dedique exclusivamente na busca de informações, conhecimento e de soluções científicas e tecnológicas para nossa região estuarina.
Não havendo movimentação institucional e política de nossa parte (da comunidade acadêmica, científica, tecnológica e política, principalmente), será inevitável que, por força gravitacional da massa crítica da comunidade científica paraense, o novo ICT – Instituto de Ciência e Tecnologia seja baseado em Belém.
Nada contra!
Mas, muito, muito a favor de que o Amapá seja a sede do novo ICT.
E mais!
Configura-se o momento oportuno e adequado para elevar o IEPA para um outro patamar, federalizando-o e sendo o embrião do novo ICT e dando à União Federal a oportunidade de compensar o Amapá pela sua contundente contribuição à conservação dos recursos naturais amazônicos como também pelos relevantes serviços ambientais prestados à humanidade.
Pense nisso!
Sua força política pode ser decisiva para que o Amapá seja contemplado com um Centro de Excelência em Pesquisas Científicas e Tecnológicas sobre a foz do rio Amazonas, o IEPA-FOZ.