Em congresso sobre câncer, ONG do AP destaca início da radioterapia e desafios do tratamento

Agenilson da Silva, presidente da ONG Carlos Daniel, do Amapá, comandou um painel.
Compartilhamentos

Da REDAÇÃO

No 11º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer, realizado entre os dias 17 e 19 de setembro em São Paulo, um dos temas centrais foi a política nacional de prevenção e controle do câncer. O evento reuniu diversos atores do setor de saúde, incluindo órgãos públicos, instituições privadas, associações e ONGs, com o objetivo de discutir as desigualdades no acesso ao tratamento oncológico em diferentes regiões do Brasil.

Entre os participantes, Agenilson da Silva, presidente da ONG Carlos Daniel, do Amapá, comandou um painel na quinta-feira (19) sobre o Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Ele destacou a luta que sua ONG enfrenta para garantir que pacientes de estados menos assistidos, como o Amapá, tenham acesso a tratamentos adequados em outros estados.

“A ONG Carlos Daniel trabalha há mais de nove anos nessa luta, e fico muito feliz, até emocionado, com a recente conquista do primeiro equipamento de radioterapia e braquiterapia para o Amapá”, disse Agenilson.

Painel foi apresentado por …

… por palestrantes especialistas no tema

Segundo ele, o novo equipamento, que deverá estar disponível a partir de abril de 2025, representará um marco na oferta de tratamento oncológico no estado, evitando que pacientes precisem se deslocar para outras regiões.

“Quando o paciente não vai mais necessitar sair do Amapá, nós todos temos que comemorar essa vitória”, completou.

Agenilson também ressaltou a importância de ampliar a participação da ONG em eventos como o Congresso Todos Juntos Contra o Câncer, tanto para conscientizar sobre as carências da oncologia no Amapá quanto para criar novas parcerias. “Muita gente não sabe que é inexistente a oncologia pediátrica no Amapá. Participar desses fóruns nos permite aumentar nossa rede de relacionamento e garantir parcerias que ajudam nossos pacientes”, explicou.

Agenilson falou dos desafios sobre o Tratamento Fora de Domicílio

O presidente da ONG Carlos Daniel também reforçou a necessidade de o Estado investir na oferta local de tratamentos, como forma de reduzir a demanda pelo TFD, que atualmente afeta mais de 4 mil pessoas. A expectativa é que, com a implantação dos serviços de radioterapia, haja uma redução de até 30% nos processos de tratamento fora de domicílio.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!