Publicitário que conduziu gastos irregulares com o Macapá Verão volta a ser secretário

Diego Santos havia sido exonerado durante a campanha eleitoral
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Por SELES NAFES

O publicitário Diego Trajano Santos voltou a ser secretário de Comunicação da Prefeitura de Macapá, após passar um período fora do cargo e nas ‘trincheiras digitais’ da campanha do prefeito Dr. Furlan (MDB). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Município no início da semana, com data de 31 de outubro.

Diego é um dos membros do núcleo fechado da gestão municipal. Foi ele quem conduziu a contratação da agência Rio, empresa chamada para serviços emergenciais de publicidade no ano passado, mas que acabou sendo utilizada para honrar despesas de divulgação do Macapá Verão, programação de férias realizada em julho, que consumiu quase R$ 500 mil em anúncios.

Conforme divulgado ontem (6) pelo Portal SN, a legislação prevê que os contratos emergenciais sejam assinados em casos extremos, como situações de emergência, por exemplo, em panoramas de endemias, pandemias, catástrofes naturais e outros cenários que requeiram agilidade nas decisões do poder público.

A agência Rio também recebeu recursos além do contrato original graças a um “termo de ajuste”. Dinheiro público do Fundo Municipal de Saúde também foi utilizado para pagar despesas publicitárias. No total, em oito meses, o contrato com a Rio Publicidade somou mais de R$ 4 milhões.

Diego foi nomeado novamente para o cargo de secretário de Comunicação

Diego foi procurado ontem pelo Portal SN e informado sobre os aspectos que seriam abordados na reportagem. No entanto, preferiu apenas dizer que as informações se tratavam de fake news e registrou um boletim de ocorrência, prometendo medidas judiciais para tentar intimidar o Portal SN, utilizando também uma estratégia de ataques pessoais nas redes sociais.

Não é a primeira vez que Diego tenta utilizar a Justiça dessa maneira. Ele já move um processo contra o portal e perdeu uma ação contra o comunicador Rudinho, após insinuações de que teria recebido vantagens indevidas de um contrato da Secretaria Municipal de Educação.

 

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