Por OLHO DE BOTO
O soldado do Corpo de Bombeiros do Amapá acusado de abusar sexualmente de uma colega de farda, grávida de 5 meses, foi afastado de suas funções, comunicou nesta manhã de quarta-feira (27), a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
O militar foi preso em flagrante na última segunda-feira (25). O crime teria ocorrido num alojamento militar, dentro do quartel da corporação no município de Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá.
Segundo a Sejusp, o militar integrava o Grupo Tático Aéreo (GTA) e estava na cidade para uma missão na fronteira. Ele foi devolvido à sua instituição de origem para a adoção de providências administrativas.
Em nota, a Sejusp afirmou repudiar “veementemente qualquer tipo de violência contra a mulher” e destacou que a vítima está recebendo o suporte necessário. O caso segue em investigação nas esferas criminal e administrativa.
Segundo o Boletim de Ocorrência, o acusado, que estava alojado no mesmo quartel, teria oferecido uma massagem à vítima, alegando ser massoterapeuta com experiência em gestantes. Durante a massagem, ele pediu que a bombeira retirasse a camisa, afrouxasse o sutiã e se deitasse de costas.
A vítima relatou que o abuso começou quando ele pediu que ela se virasse de frente, momento em que tocou seus seios, desceu as mãos até a região genital e chegou a passar a língua no local. Desesperada, a militar pediu que ele parasse, deixou o alojamento e imediatamente denunciou o ocorrido aos oficiais de serviço.
O soldado foi preso em flagrante e, em audiência de custódia, a justiça decidiu manter sua prisão.
A Sejusp reiterou que acompanha o caso e aguarda o desfecho judicial para a aplicação de sanções adequadas.
Veja a nota da Sejusp na íntegra:
“A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informa que já afastou o bombeiro militar que integrava o Grupo Tático Aéreo (GTA), preso em flagrante por importunação sexual contra uma bombeira, dentro do quartel da corporação, no município de Oiapoque.
O militar foi devolvido à instituição de origem para as providências administrativas que o caso requer e a vítima recebe suporte necessário. A Sejusp repudia veemente qualquer tipo de violência contra a mulher, e aguarda o desfecho da ocorrência perante a Lei, na esfera criminal e administrativa”.