Governo manda apurar responsabilidades por exibição filme polêmico em escola estadual

Filme nacional que tinha cenas de nudez e sexo entre duas mulheres foi exibido para público de 11 a 14 anos no Barão do Rio Branco
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Por SELES NAFES

O governo do Amapá anunciou medidas para apurar as responsabilidades pela exibição de um filme com conteúdo sensual e cenas de nudez para adolescentes da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá. O incidente ocorreu durante a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, organizada pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e gerou forte repercussão nas redes sociais.

O filme, intitulado Cidade Campo, foi exibido no dia 19 de novembro e abordava o relacionamento entre duas mulheres, com cenas consideradas inadequadas para estudantes de aproximadamente 12 anos. Durante a exibição, uma das cenas íntimas foi gravada por celular e rapidamente se espalhou nas redes sociais, gerando indignação.

Reações de autoridades

O governador do Amapá, Clécio Luís (SD), que estava em Brasília quando o vídeo viralizou, classificou o episódio como “inaceitável” e afirmou que todas as providências serão tomadas para responsabilizar os envolvidos.

“É um absurdo que isso tenha ocorrido no ambiente escolar, sem o mínimo respeito à classificação etária. Compartilho da indignação dos jovens e de suas famílias”, declarou em suas redes sociais.

 

O governador em exercício, Antônio Teles Júnior (PDT), determinou a suspensão de quaisquer atividades ligadas à Mostra de Cinema na escola.

“Encaminhei expediente à Secretaria de Educação para suspender e proibir a vinculação de qualquer atividade da 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na Escola Barão do Rio Branco”, afirmou.

Ele também solicitou a imediata apuração dos fatos e destacou que a curadoria do evento é de responsabilidade do Curso de Artes da Unifap, pedindo explicações ao coordenador do projeto.

Pedido de desculpas da organização

A produtora responsável pela mostra, vinculada à Unifap, já se pronunciou pedindo desculpas públicas pelo erro na classificação indicativa do filme. Em nota, a organização afirmou que houve um “equívoco” na escolha do conteúdo para o público escolar e eximiu a escola e os organizadores locais de responsabilidade.

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