Por RODRIGO DIAS
A Polícia Civil do Amapá está à procura do professor universitário e profissional de saúde Wesley Lieverson Nogueira do Carmo, de 36 anos, condenado a 25 anos de prisão em regime fechado pela morte de Lorhan Moreira Amanajás, de 27 anos.
Wesley fugiu após ouvir a condenação, que também resultou na perda dos cargos públicos de tecnólogo em radiologia e enfermeiro, que ele ocupava no Governo do Amapá e na Prefeitura de Macapá.
O julgamento iniciou na terça-feira (26) e chegou ao fim na quarta-feira (27). Wesley participou de forma virtual da sessão e, no momento em que a juíza Lívia Simone Freitas proferia a sentença do Conselho de Sentença, ele desligou a câmera e desapareceu.
Nesta sexta-feira (29), a Polícia Civil usou as redes sociais para informar que Wesley é considerado foragido. Denúncias sobre o paradeiro dele podem ser feitas pelo telefone (96) 99170-4302, com garantia de sigilo.
Lorhan foi morto com três tiros no tórax em 28 de dezembro de 2017, em frente à sua residência, no bairro Pacoval, em Macapá. Segundo a denúncia, o crime foi motivado por ciúmes, já que o ex-companheiro de Wesley estava em um relacionamento com a vítima. Wesley foi acusado de contratar um executor para cometer o homicídio.
O julgamento aconteceu na Vara do Tribunal do Júri de Macapá, no Bairro Santa Rita, região central da capital amapaense, sob a presidência da juíza Lívia Simone Freitas. O Conselho de Sentença foi formado por duas mulheres e cinco homens. Durante o processo, foram ouvidas quatro testemunhas, três informantes e um perito arrolado pela defesa.
Wesley, que participou do julgamento remotamente, negou envolvimento no crime. Em seu depoimento, ele alegou ter mantido um relacionamento “sadio” com Lorhan e disse não saber quem foi o responsável pelo assassinato.