Da REDAÇÃO
O líder mundial da Igreja Católica, Papa Francisco, anunciou nesta quarta-feira (18) a nomeação de Dom Antônio de Assis Ribeiro como novo bispo da Diocese de Macapá. Ele sucede a Dom Pedro José Conti, de 75 anos, que teve sua renúncia aceita em conformidade com o cânon 401 do Código de Direito Canônico, que permite a renúncia nesta idade. Conti esteve por 20 anos à frente da diocese macapaense.
O novo bispo é salesiano e tem um perfil dinâmico e sensível às questões sociais. Ele é bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém (PA), função de desenvolverá ainda até 31 de dezembro. É conhecido por seu trabalho com a juventude, a criação de projetos sinodais e a promoção de ações voltadas para os mais pobres.
Em sua primeira mensagem à Diocese de Macapá, Dom Antônio destacou seu compromisso com a comunhão e a fidelidade ao Evangelho, reconhecendo a trajetória histórica da diocese e os desafios sociopastorais locais. Ele afirmou que pretende dar continuidade ao trabalho de Dom Pedro, com discernimento e atenção às necessidades da Igreja no Amapá.
A chegada de Dom Antônio a Macapá está prevista para 22 de fevereiro de 2025. A posse oficial ocorrerá em 26 de fevereiro, durante o encontro dos bispos do Regional Norte II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Com o novo bispo, há expectativa de continuidade no trabalho pastoral e renovação de iniciativas voltadas para a juventude, desafios missionários e fortalecimento das comunidades locais. Dom Antônio, referência para os jovens no Regional Norte II, também deverá trazer sua experiência com a pastoral da saúde e sua sensibilidade às questões sociais para a nova função.
Pedro Conti
A mudança marca um momento de transição e renovação para a Diocese de Macapá, com um olhar para o futuro e um profundo reconhecimento do legado deixado por Dom Pedro José Conti.
Pedro José, nascido em 1949 na Itália, foi conhecido por sua dedicação ao fortalecimento das comunidades eclesiais e por seu trabalho junto às pastorais regionais e nacionais. Missionário no Brasil desde 1983, ele deixa um legado significativo na Diocese de Macapá, onde atuou desde 2004.