Por RODRIGO DIAS
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ser a favor do estudo sobre petróleo na margem equatorial, que fica no Amapá. O anúncio foi feito durante visita institucional ao Palácio do Setentrião, sede do governo amapaense, a convite do senador Davi Alcolumbre (UB).
Pacheco disse que, ao se descobrir uma riqueza dessa natureza no estado do Amapá, é inegável a necessidade de fazer a exploração, não só para o Amapá, mas para o Brasil, que já tem suas reservas de petróleo muito precárias.
O presidente do Senado destacou que a transição energética depende muito do petróleo e que esse petróleo está no Amapá. Rodrigo Pacheco disse ser um “quarto senador do Amapá” e que apoia Davi Alcolumbre como seu sucessor.
“Isso é uma grande oportunidade que o estado tem, então ter um senador do estado na presidência do Congresso fará toda a diferença para essa realização, além do grande potencial de biodiversidade que o Amapá tem, que seguramente é o maior ativo desse século”, disse.
“Essa defesa política de transformar a preservação das florestas, dessa biodiversidade em ativos, em riquezas para o povo do Amapá, também é muito importante que haja a união desse grupo político, tendo à frente, em Brasília, um senador do Amapá à frente do Congresso Nacional”, acrescentou Pacheco.
O governador Clécio Luís (SD) comentou que Pacheco continuou um trabalho de defesa das pautas do Amapá e da Amazônia quando sucedeu Davi Alcolumbre à frente do Senado. Para o gestor, os 16 municípios do estado avançaram com o apoio do presidente à frente do Senado.
“A presença dele aqui para nós é uma honra, tê-lo aqui para conversarmos, tratarmos de assuntos importantes. A presença dele aqui no Amapá falando sobre a necessidade, sobre o apoio, a pesquisa e depois, consequentemente, a produção de petróleo no Amapá também é algo importante e assim a gente vai construindo as condições políticas, o ambiente político para avançarmos”, declarou Clécio.
Presidência do Senado
Davi Alcolumbre, que concorre à presidência do Senado no mês de fevereiro do ano que vem, recebe o apoio de Rodrigo Pacheco.
“Rodrigo nos indicou a primeira vez à presidência. Deu certo. Na nossa sucessão, ele conseguiu, a partir do impedimento de uma decisão judicial, imprimir o ritmo no Senado Federal e no Congresso Nacional, mas não esqueceu do Amapá. Ao Rodrigo, só gratidão. Sobre a mineração e exploração, só depois da eleição. Se Deus permitir que eu possa ser eleito, com certeza defenderei a possibilidade de pesquisar”, adiantou Davi.