Por ALLAN VALENTE
O prédio da escola Roraima, localizado na Rua Hildemar Maia, no Bairro buritizal, zona sul de Macapá, está com as obras paralisadas desde agosto de 2023, enquanto os alunos seguem remanejados para um prédio de espaço restrito, localizado em uma esquina da Rua Santos Dummont.
Segundo vizinhos do prédio próprio escola, não se vê movimento na construção há mais de 6 meses. Na placa de identificação de obra pública, fixada em frente à escola, o prazo era de 180 dias, mas os trabalhos já se estendem por mais que o dobro deste período – mais de 1 ano. O valor inicial era de aproximadamente R$ 2 milhões.
“Nós já fomos às redes sociais pedir satisfação ao prefeito Furlan. Ele disse que, ainda esse ano, iria entregar a escola pronta para a comunidade”, comentou uma moradora das proximidades.
Segundo a administração da escola, a princípio, as obras tinham como objetivo apenas reparos pontuais em áreas desgastadas pelo tempo, entretanto, técnicos da empresa responsável pela reforma, a Consórcio AP Service, viram a necessidade de restruturação completa por causa de problemas nas instalações prediais.
“Os alunos estão estudando em um prédio apertado, alugado pela prefeitura, onde funcionava aquele antigo prédio da Assembleia (Legislativa), próximo ao supermercado ao lado do cemitério. É um espaço bastante inapropriado para uma escola”, reclamou insatisfeito um pai de aluno.
A secretária administrativa Ivoneide Santos amenizou a situação. Ela ressaltou que o período letivo normal só será retomado em fevereiro, dando assim um tempo a mais para a conclusão das obras e entrega da escola reformada.