Denúncia de violência eleitoral contra ex-candidato é arquivada

Jairo Palheta teve material de propaganda amassado, foi xingado e agredido: sensação de impunidade
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Por SELES NAFES

O ex-candidato a prefeito de Macapá pelo PCO, Jairo Palheta, foi notificado nesta sexta-feira (31) de que a Justiça concordou com o arquivamento do processo que apurava violência eleitoral contra ele na campanha de 2024. O pedido de arquivamento foi do Ministério Público Estadual.

Em setembro do ano passado, o então candidato tomava café com assessores da campanha em uma padaria no bairro Renascer, na zona norte de Macapá. Após a refeição, Jairo entregou um santinho para a dona do estabelecimento, que amassou o material alegando que votaria no prefeito Antônio Furlan (MDB).

Sem financiamento de campanha, Jairo confeccionava em casa o material de propaganda. Houve bate-boca dentro da padaria. Um vídeo gravado por um funcionário da campanha mostrou o filho da comerciante agredindo o então candidato do PCO, que registrou um boletim de ocorrência e procurou o MP Eleitoral.

Em novembro, o promotor eleitoral Manoel Bezerra entendeu que houve ofensas de ambos os lados e que o laudo pericial não comprovou a agressão. O promotor recomendou o arquivamento do caso por entender que não houve provas de violência eleitoral, o que foi acatado pelo juiz Augusto Leite.

Jairo foi intimado a comparecer ao fórum nesta sexta para ser notificado da decisão.

Para o ex-candidato, restou a sensação de impunidade.

“Quando cheguei no MP, o promotor já estava com a intenção de arquivar, independente de me ouvir. Apanhei, amassaram meu material e me xingaram. Houve agressão. Fiquei bem chateado. Não me ouviram”, disse ele ao Portal SN.

Apesar da decisão, o ex-candidato tem esperança de que o caso não caia no esquecimento.

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