Por RODRIGO DIAS
Nas comemorações dos 267 anos de Macapá, um episódio já esperado — mas nem por isso menos controverso — se repetiu: a disputa pelo bolo gigante oferecido à população.
Antes mesmo do início da distribuição, uma multidão impaciente invadiu o espaço reservado, derrubando grades de proteção e se aglomerando em busca de uma fatia.
O tumulto gerou empurra-empurra e colocou em risco a segurança dos presentes. Apesar dos esforços da Guarda Civil Municipal e dos seguranças, o número de pessoas era grande demais para ser contido. Em cerca de dois minutos, o bolo desapareceu ao lado da Catedral de São José.
Enquanto muitos saíram de mãos vazias, outros usaram todo tipo de recipiente para garantir sua parte: baldes, mochilas, caixas de papelão e até potes de plástico foram utilizados para armazenar o alimento.
A cena, que se repete ano após ano, reacende o debate sobre a organização do evento e a segurança dos participantes. Enquanto alguns veem a tradição como um momento de festa e confraternização, outros criticam a falta de controle e os riscos envolvidos.
Independentemente das opiniões, a “guerra do bolo” no aniversário de Macapá é um evento que já faz parte da cultura da cidade e que, para muitos, representa um momento de diversão e confraternização.
Resta saber se, nos próximos anos, a Prefeitura de Macapá adotará medidas para tornar a distribuição do bolo mais segura e organizada, evitando que a celebração se transforme em um evento caótico.