Da REDAÇÃO
A Câmara Municipal de Macapá negou qualquer atraso no pagamento dos salários de seus servidores. O presidente da Casa, vereador Pedro DaLua (União Brasil), esclareceu que a situação envolve 71 funcionários cedidos pela Prefeitura de Macapá ao Legislativo. Segundo ele, a Prefeitura comunicou que não arcaria mais com esses salários, que custavam cerca de R$ 1,8 milhão mensais.
Ao investigar a situação, DaLua constatou que apenas 22 dos 71 funcionários estavam efetivamente comparecendo ao trabalho. Com isso, o pagamento integral de janeiro foi garantido apenas para esses servidores. Os demais casos estão sendo analisados individualmente em conjunto com técnicos da Prefeitura e da Câmara.

Furlan já tinha informado que não pagaria mais os salários dos servidores. Fotos: CMM
O presidente revelou que alguns desses funcionários recebiam salários superiores ao do prefeito e não estavam trabalhando, enquanto outros estavam afastados há anos por atestado médico.
Na manhã desta segunda-feira (17), DaLua se reuniu com o prefeito Antônio Furlan e informou que os servidores que não foram encontrados em seus postos de trabalho serão devolvidos à Prefeitura. O objetivo, segundo ele, é substituir essas vagas por candidatos aprovados no concurso público da Câmara, que serão chamados após o recesso de Carnaval.
“Para evitar mal-entendidos, estamos oficializando a devolução nominal desses servidores. Por enquanto, permanecerão apenas os 22 que foram atestados como ativos”, concluiu DaLua.