Por SELES NAFES
O Amapá está cada vez mais perto de se firmar como um dos polos emergentes de tecnologia e inovação da Amazônia. Em visita recente às obras do Parque Tecnológico, que está sendo implantado no prédio histórico do antigo Macapá Hotel, a especialista Lindalia Sofia Junqueira destacou o potencial do estado para se tornar exportador de soluções em biotecnologia e economia azul.
Reconhecida como uma das principais lideranças femininas em inovação na América Latina, Lindalia é pesquisadora, escritora, mentora e investidora de startups. Ela acumula prêmios e reconhecimentos de instituições como Abstartups, Bloomberg e Época Negócios, além de figurar entre as “Top 20 Women in Tech Brasil”.
“Estou até emocionada e tremendo. Quando a gente vê uma obra como essa, integrando sociedade, startups, academia e governo, entende o quanto o Brasil e o Amapá têm potencial para exportar biotecnologia e bluetech, feita por startups da economia azul que utilizam recursos do ambiente marinho”, afirmou Lindalia ao visitar o espaço a convite do governador Clécio Luís (SD).
O Parque Tecnológico do Amapá foi projetado para ser mais que um centro de inovação. Com foco em negócios de base tecnológica, o local funcionará como incubadora para startups e empresas criativas, além de servir de apoio para instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento. A proposta é que ele se torne um elo entre o conhecimento acadêmico e as necessidades do mercado.
Clécio: “Ela pode nos ajudar muito. Amapá será celeiro de startups”
Lindália: Amapá têm potencial para exportar biotecnologia e bluetech, feita por startups da economia azul que utilizam recursos do ambiente marinho
O governador Clécio Luís destacou a relevância estratégica do projeto para o estado:
“Ela [Lindalia] pode nos ajudar muito nessa economia que envolve tecnologia, inovação, meio ambiente, e uma série de coisas que vem para acrescentar naquilo que nós estamos pensando para o Amapá ser um grande celeiro de startups”, afirmou.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Edivan Andrade, reforçou que o projeto já está atraindo olhares e parcerias importantes:
“Nesse sentido, nós já captamos instituições ligadas à Suframa, o Comitê de Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia, que trarão recursos e projetos novos para transformar a inovação tecnológica em desenvolvimento para o Amapá”, ressaltou.
Parque tecnológico será entregue no segundo semestre de 2025
A visita ao canteiro de obras também contou com especialistas como Flávio Cury Barboza, referência em infraestrutura urbana, e Pablo Costa Sarmento, executivo com ampla experiência em investimentos de impacto social e sustentabilidade.
Com previsão de conclusão para o segundo semestre de 2025, o Parque Tecnológico do Amapá representa uma nova fase no desenvolvimento econômico do estado, aliando tradição histórica e vocação para o futuro.