Por SELES NAFES
Um dos principais nomes do agronegócio brasileiro, o pecuarista e agricultor Fuad Kairuz Júnior, esteve em Macapá acompanhado de uma comitiva formada de grandes produtores de grãos do Sul e do Centro-Oeste do país. A visita teve como objetivo apresentar aos colegas investidores o potencial estratégico do Amapá para a expansão agrícola e exportação de commodities.
Durante a passagem pelo estado, ele destacou diversas vantagens logísticas, como a proximidade entre as áreas de cultivo e a infraestrutura rodoviária, além da curta distância até porto e mercados internacionais, como Europa, China e Estados Unidos — um diferencial do Amapá para o escoamento de grãos.

Caravana de produtores saiu de Santa Catarina, passou pelo Paraná, Mato Grosso…
A expedição teve início em Santa Catarina e seguiu por Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará, até chegar ao Amapá. O jornalista Juan Monteiro, especialista em conteúdos do agro, conversou com Fuad Kairuz, que avaliou positivamente a experiência.
“O que motivou essa expedição e como foi a experiência?”
— Cara, o que me motivou foi esse estado maravilhoso, sendo a última fronteira agrícola do país. Eu estive aqui há dois anos, já conhecia um pouco da região. Quis trazer esse pessoal para conhecerem in loco o que o nosso Brasil tem de bom. Foi uma troca de informações muito rica. São produtores que vivem o agro no dia a dia. Eu sou um pecuarista lavoureiro, mas sempre temos uma equipe por trás que faz tudo acontecer. Andar 12 dias com esses lavoureiros foi uma experiência fundamental. E, olha, o desafio aqui foi dos menores que já enfrentei. Mato Grosso, por exemplo, foi bem mais difícil. Aqui, a estrutura é monstruosa: você nem precisa de caminhonete, é tudo asfalto. As fazendas estão todas à beira do asfalto. Estamos ao lado do porto, de frente pro mundo, pra Europa, Estados Unidos, China… Eu acho que não há dificuldade nenhuma aqui. É só querer trabalhar e fazer acontecer.

…Matogrosso do Sul e Pará….

…passando pela estrada mais famosa do país
“Na sua opinião, o Estado tem estimulado o desenvolvimento do agro?”
— Isso já está consolidado. Está todo mundo alinhado com o mesmo propósito: a Sema, o Governo do Estado, o programa Amapá Terra… Todos na mesma linha de raciocínio, que é o desenvolvimento do estado — e é isso que vai acontecer. Não é só comigo, é com todos que enxergarem as oportunidades que o Brasil oferece hoje aqui no Amapá.
“Que mensagem está sendo passada com essa iniciativa?”
— O que eu enxerguei foi uma chance de mostrar até pro pequeno produtor, que ele é capaz de montar na caminhonete dele e vir desbravar essa última fronteira agrícola do país.

…tendo como destino final o Amapá