Imprensa nacional destaca agressão de prefeito de Macapá a jornalistas

Metrópoles, O Antagonista, UOL, Folha, Estadão e G1 destacaram a violência contra equipe de reportagem durante vistoria em obra pública
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Por SELES NAFES

A agressão do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB), a uma equipe de jornalistas neste domingo (17), ganhou ampla repercussão na imprensa nacional. Veículos da internet repercutiram o caso, apontando tanto a gravidade da violência quanto o impacto político do episódio.

A cobertura ampla e diversificada evidencia a gravidade do episódio, que extrapolou os limites locais e entrou no radar dos principais veículos do país, colocando em debate a relação entre poder político e imprensa no Brasil.

O Metrópoles ressaltou a cena gravada em vídeo que mostra o prefeito aplicando uma “gravata” em um dos comunicadores, enquanto o grupo de repórteres questionava sobre atrasos na construção do Hospital Municipal da Zona Norte. O portal destacou que o registro gerou forte indignação nas redes sociais, pela violência explícita contra profissionais de imprensa.

O Antagonista chamou atenção para o momento em que um cinegrafista foi arrastado para fora da obra por agentes da Guarda Municipal. 

No UOL, a abordagem deu foco à condução dos jornalistas ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), como se fossem criminosos. O portal frisou que o caso levanta questionamentos sobre abuso de autoridade e violações à liberdade de imprensa.

A Folha de S.Paulo, por sua vez, destacou as reações de entidades ligadas à comunicação e partidos políticos, que emitiram notas de repúdio à agressão. A reportagem sublinhou que o episódio acontece em um contexto nacional de debates sobre segurança de jornalistas em campo.

O Estadão ressaltou o aspecto político do caso, lembrando que Furlan é pré-candidato à reeleição e que a agressão pode ter repercussões eleitorais significativas. Segundo o jornal, aliados já avaliam os danos de imagem e a possibilidade de desgaste irreversível.

Por fim, o G1 destacou o depoimento dos jornalistas, que relataram ter sido imobilizados e impedidos de exercer a profissão. A reportagem apontou que o caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que avaliam medidas legais contra o prefeito.

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