CBF analisa criação da Série E do Brasileirão

Com apoio de Michelle Ramalho, vice-presidente da entidade, além de diversas federações, o país deve contar com nova divisão ou expansão da Série D a partir de 2027
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A criação de uma quinta divisão nacional no futebol brasileiro é tema de debate há alguns anos. Porém, desde que Samir Xaud assumiu o cargo de presidente da CBF, a situação ganhou novos olhares, aumentando a expectativa.

Com mais clubes ganhando visibilidade em uma possível Série E, a criação da liga pode beneficiar casas de apostas com pix, impulsionando ainda mais o interesse por esse modelo de pagamento prático e popular. Jogue com responsabilidade.

A possível expansão busca dar mais visibilidade e estrutura para equipes menores no Brasil, promovendo o desenvolvimento regional e mais oportunidades.

O calendário anual para mais equipes também é atrativo para os jogadores, já que muitos atletas no país ficam sem emprego após a disputa dos Estaduais.

Michelle Ramalho, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF) e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é uma das defensoras de mais vagas para clubes do país em divisões nacionais.

“É uma ideia da CBF, e considero excelente. Quanto mais competições houver, melhor. Seja aumentando o número de vagas na Série D, por exemplo”, destacou.

Portanto, a CBF deve intensificar os debates nos próximos meses e chegar a uma definição sobre o tema, visando a temporada de 2027. A tendência é que realmente ocorram mais vagas, seja com a Série E ou com a expansão da Série D.

Formato de expansão da Série D é especulado

Rogério Siqueira, presidente do ASA e um dos mais ativos na busca por mais equipes com calendário nacional, comentou em live sobre uma possível expansão da Série D.

Segundo ele, se essa for a opção, em 2027 o número de participantes passaria de 64 para 96 equipes, ou seja, 32 vagas a mais. Nesse cenário, o formato poderá ser o seguinte:

  • 16 grupos, cada um com 6 equipes
  • Turno e returno, com o líder de cada grupo avançando diretamente para a terceira fase
  • 2º e 3º colocados de cada grupo classificados para a segunda fase
  • A partir daí, os confrontos seguem em mata-mata até a final

Todos os clubes que alcançarem a terceira fase garantem calendário para o ano seguinte. As demais vagas serão distribuídas conforme o sistema atual, respeitando os critérios de cada federação.

Dessa forma, seria solucionado um dos maiores problemas da Série D: não oferecer vaga às equipes que realizam boa campanha, mas não conquistam o acesso.

Sistema atual das divisões brasileiras

A Série C do Brasileirão foi o último nível do futebol brasileiro por 21 anos. Criada em 1988, só passou a ter uma divisão abaixo em 2009, com a criação da Série D. Atualmente, são quatro divisões no país, contemplando 124 equipes: Séries A, B e C, com 20 equipes cada, e a Série D, com 64 clubes.

É importante destacar que as duas principais divisões têm o mesmo formato de pontos corridos, com quatro rebaixados em ambas, além de quatro acessos na Série B. Já a Série C é disputada em turno único na primeira fase, com os oito melhores avançando e os quatro piores sendo rebaixados.

O quadrangular final é disputado com dois grupos, nos quais os dois melhores de cada chave sobem de divisão. Já a Série D é a mais concorrida, com 64 clubes na primeira fase, divididos em grupos com 8 equipes cada.

A partir da segunda fase, a disputa passa a ser em mata-mata, e os quatro semifinalistas garantem o acesso. Mesmo quem chega às quartas de final não assegura presença na edição seguinte, sendo necessário conquistar a vaga por meio das competições estaduais de cada federação.

Seles Nafes
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